Mulheres ganham posto de atendimento permanente da Defensoria Pública na Câmara Legislativa

22 de agosto de 2024 09:55

A Defensoria Pública do Distrito Federal inaugurou, nesta quarta-feira (21), um posto de atendimento voltado ao público feminino em situação de vulnerabilidade. A extensão do Núcleo de Assistência Jurídica de Promoção e Defesa das Mulheres funcionará na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) de forma permanente.

O objetivo é promover a defesa dos interesses das mulheres vítimas de violência em razão do gênero. A atuação do novo núcleo será na forma judicial e extrajudicial, com a adoção de todas as medidas necessárias à concretização dos direitos do público feminino do Distrito Federal.

A abertura do espaço ocorre durante a Semana de Prevenção ao Feminicídio da CLDF, que vai até sexta-feira (23). A iniciativa promove o debate sobre os tipos de violência de gênero, em especial o feminicídio.

Denúncias e acolhimento

Na Defensoria Pública do DF, as mulheres vítimas de violência doméstica também contam com um canal exclusivo de acolhimento, por meio do ramal 2 do Disque Defensoria 129. Desde a implementação da Central de Relacionamento com os Cidadãos (CRC), aquelas que desejam entrar em contato não precisam mais se deslocar a um dos núcleos para tirar dúvidas e receber orientações jurídicas.

A ligação, por meio do número 129, é gratuita para quem estiver no Distrito Federal. Pessoas de outros estados podem entrar em contato com a Central de Relacionamento com os Cidadãos por meio do telefone (61) 3465-8200. O serviço funciona de segunda a sexta-feira, das 9h às 12h25 e das 13h15 às 16h55.

Mulheres que sofrem com uma relação de violência podem procurar a instituição como uma central de apoio, além dos canais de denúncias, como o 190 (Polícia Militar), o 180 (Central de Atendimento à Mulher) e as delegacias especializadas. A Central 162, ramal 2, do Participa DF, faz o primeiro atendimento para acolher, entender as demandas da vítima e esclarecer sobre os requisitos de acesso à DPDF.

Foto: Ruan Acioli/DPDF

Fonte: Metrópoles

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