Lula é melhor que Bolsonaro para católicos e começa a vencer resistência entre evangélicos, diz pesquisa
23 de janeiro de 2024 09:18Pesquisa da Confederação Nacional dos Transportes (CNT), realizada pelo Instituto MDA, mostra que o governo Lula é visto como melhor que o de seu antecessor, Jair Bolsonaro (PL), entre católicos. O petista também começa a vencer a resistência entre evangélicos, segundo o estudo.
De acordo com a pesquisa, 54% dos católicos dizem que Lula é melhor que Bolsonaro, outros 25% acham o contrário e para 20% a gestão de ambos é semelhante.
Entre evangélicos, 40% dizem que o governo Bolsonaro foi melhor que o Lula. 33% afirmam o contrário e 24% dizem que são parecidos.
A pesquisa aponta uma melhoria da percepção sobre Lula entre os evangélicos – dentro da margem de erro, de 2,2 pontos percentuais.
No levantamento anterior, divulgado em outubro, 42% dos evangélicos diziam preferir o governo Bolsonaro ao de Lula – uma redução de 2 pontos – e os mesmos 33% diziam preferir o petista.
Na pesquisa atual, Lula é considerado ótimo ou bom para 31% dos evangélicos e como ruim ou péssimo por 36% – 30% avaliam como regular.
Os dados mostram uma melhora em relação à pesquisa de outubro, quando Lula era visto como ótimo ou bom por 29% dos evangélicos, como ruim ou péssimo por 38% deles e como regular por 30%.
Mudanças
No total, a pesquisa mostra que 55,2% dos entrevistados aprovam o governo Lula. Desses 78,3% querem que ele seja candidato à reeleição – 16,5% rejeitam essa ideia e 5,2% não souberam avaliar.
Por outro lado, dos 39,6% que dizem reprovar a atuação de Lula, 63,3% afirma que podem mudar de ideia caso ele “consiga reduzir a inflação, melhorar a economia, reduzir o desemprego e melhorar qualidade de vida” dos brasileiros. Outros 34% dizem que não aprovariam nem com a melhora de indicados e 2,7% não souberam avaliar.
A 160º pesquisa CNT/MDA teve os dados antecipados por Mônica Bergamo, na Folha de S.Paulo. A íntegra será divulgada às 11h desta terça-feira (23). O levantamento foi realizado com 2.002 entrevistas presenciais realizadas entre quinta-feira (18) e domingo (21). O nível de confiança é de 95%.
Reprodução/Revista Fórum