Apcefs da região Centro-Oeste: 2020 foi cheio de desafios que serão superados em 2021
8 de janeiro de 2021 19:24De fenae.org.br
30/12/20 09:30 / Atualizado em 29/12/20 17:13
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Os clubes ficaram fechados praticamente durante a pandemia e as atividades com associados ficaram restritas. Presidentes explicam que o período permitiu a realização de benfeitorias nas associações
As atividades das Apcefs da região Centro-Oeste ficaram restritas neste ano por conta da pandemia. Mesmo com as dificuldades impostas pelo isolamento social, as Apcefs conseguiram manter contato com os associados e realizar benfeitorias nos clubes.
O diretor da região Centro-Oeste, José Herculano Neto (Bala), conta que os clubes da região ficaram praticamente fechados durante a pandemia. Apesar dos desafios, as associações conseguiram superar as dificuldades e até realizaram reformas nos clubes.
Apcef/DF – Bala também é vice-presidente da Apcef/DF. A Associação, que fez 60 anos em 2020, não interrompeu o andamento das obras no clube. “Concluímos 11 obras, como a reforma do lava-jato do clube, piscinas, ginásio, salão de festas. O projeto da orla do lago também avançou e está 90% concluída”, conta. São novas áreas com bangalôs, redes e ornamentação com pedras portuguesas no calçamento, em frente à privilegiada vista para o Lago Paranoá de Brasília.
O presidente da Associação do DF, Antônio Carlos Alves (Kaká), lembra que a Apcef foi o primeiro clube de Brasília a fechar por conta da pandemia. Por prudência e respeito às medidas de segurança, fechou antes mesmo do decreto do governo local. O clube reabriu em 4 de julho sem as modalidades coletivas, que só voltaram a funcionar em novembro, assim como as piscinas.
“Pudemos aproveitar este período, infelizmente de pandemia, para fazer bastante coisa no clube. Acho importante frisar que em momento nenhum utilizamos os benefícios do governo para suspender os contratos dos funcionários. Mantivemos os empregados que são do grupo de risco, acima dos sessenta anos, em casa”, explicou.
Apcef/GO – As atividades da Apcef/GO também ficaram restritas. Francisco Cardoso Filho, presidente da Associação, explicou que a Apcef esteve atuante nas parcerias com a Fenae. “Decidimos que seria mais seguro para todos não realizar as atividades para evitar aglomerações. Nos empenhamos na parceria com os eventos virtuais da Fenae como o Talentos e os cursos da Rede do conhecimento”, disse.
Apcef/TO – A caçula das Apcefs é a de Tocantins. Em 2020 ela completou 28 anos e já tem na bagagem uma história de luta pelos direitos dos empregados e pelo bem estar dos seus associados. Mas as comemorações de aniversário vão ficar para depois. “Realmente foi um ano bem difícil. Ficamos 7 meses com o clube fechado em função da pandemia. Neste período não foi possível realizar nenhum tipo de evento e, infelizmente, não comemoramos nosso aniversário como gostaríamos”, informou o presidente Krumaré Zacariotti. Apesar das dificuldades impostas pela pandemia, Krumaré ressalta que manteve a equipe completa empregada.
Apcef/MT – De março a setembro a Associação ficou fechada. O presidente John Gordon Ramsay conta que as atividades voltaram, ainda com restrições, a partir de outubro. “Aproveitamos este período para fazer uma pequena reforma. Quem chegou no clube em outubro já viu o clube com outra cara. Estamos melhorando nosso parque aquático para quando a comunidade de Cuiabá puder desfrutar do nosso day use”.
Apcef/MS – Na Apcef/MS o desafio foi reorganizar o calendário de eventos da Associação. O grande destaque foi o resgate histórico dos 35 anos da Apcef. Por meio de matérias e entrevistas com personagens fundamentais na construção da entidade e arquivos de fotos, foi contada toda a história da Apcef. Com a sede fechada, a diretoria aproveitou para fazer algumas obras para melhorar o clube e atender melhor os associados. Os programas da Fenae também foram fortalecidos nesse período. A entidade também atuou junto aos políticos locais para defender a importância da Caixa 100% pública.
Com segurança e cumprindo todos os protocolos de segurança, a Apcef reabriu em outubro. “Talvez o principal trabalho que fizemos nesse período foi o acompanhamento da condição de trabalho dos empregados da Caixa. Tivemos um ano difícil, exigindo um esforço grande dos empregados, e eles cumpriram um papel importante para sociedade. Porém, eles ficaram com uma demanda de trabalho muito grande”, afirmou o presidente da entidade, Jadir Fragas Garcia. A atuação passou desde suporte para os empregados que tiveram casos positivos da covid-19, além de ligações e visitas acompanhando as condições de trabalho de todos os empregados.