Mais Médicos: programa apresenta crescimento de 145% no Distrito Federal
30 de dezembro de 2024 10:30Entre o fim de 2022 e novembro de 2024, o programa Mais Médicos cresceu 145% no Distrito Federal. A quantidade de profissionais ativos saltou de 68 para 167, atendendo cerca de 501 mil habitantes na região. O programa do Governo Federal visa fortalecer a atenção primária à saúde.
Na divisão por gênero, há 110 profissionais de saúde do sexo feminino e 57 do masculino atuando no DF. A faixa etária com maior número de médicos ativos no programa é de 30 a 34 anos, com 50. Na sequência, há 31 profissionais entre 35 e 39 anos e 26 entre 25 e 29 anos. No recorte por raça, a maioria (87 profissionais) se identifica como branca. Na sequência, há 74 identificados como pretos/pardos e 5 como amarelos.
Em 2023, o Mais Médicos foi retomado com o conceito de levar profissionais aos municípios distantes dos grandes centros e periferias das cidades. O programa avançou, sobretudo, entre municípios com maior vulnerabilidade social, onde estão 60% dos profissionais.
No Brasil, o programa teve um crescimento de mais de 100% entre o fim de dezembro de 2022 e novembro de 2024. Eram 12,8 mil no final da gestão anterior e são 26,7 mil atualmente. Um efetivo que atende mais de 68 milhões de habitantes.
Só em 2024, pelo menos 6.729 novos profissionais entraram em atividade em mais de 2 mil municípios. O número representa mais de 25% do total de médicos ativos, que atuam em 4.412 cidades e 34 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (Dseis).
Os resultados nos últimos dois anos foram discutidos no Encontro Nacional das Referências do Programa Mais Médicos, no início de dezembro. O intuito foi, além de dar visibilidade às ações desenvolvidas, mostrar o papel que as referências regionalizadas têm para o sucesso do programa.
Pela primeira vez na história do programa, foi lançado um edital de chamamento com cotas para pessoas com deficiência e grupos étnico-raciais, como negros, quilombolas e indígenas.
Outro destaque foi a concessão de curso e bolsa-formação de medicina de família e comunidade de R$ 4.000 a 2.700 residentes de Medicina de Família e Comunidade (MFC). Essa formação prepara o futuro médico de família e comunidade para que ele transmita o conhecimento a novos profissionais em formação, para ampliar a capacidade do país de criar novos programas de residência médica em MFC.
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Com informações do Correio Braziliense