Banco de Leite do DF pede doações para suprir baixa no estoque

16 de dezembro de 2024 13:50

O Banco de Leite Humano do Distrito Federal tem registrado baixa no estoque. Por esse motivo, a instituição pede a colaboração de doadoras para suprir a falta de leite, cuja demanda costuma aumentar nesse período.

A iniciativa ajuda a reduzir a mortalidade infantil e melhorar a qualidade de vida das crianças, pois o aleitamento materno é essencial para garantir a nutrição de milhares de bebês que dependem do alimento, primordial para um desenvolvimento saudável.

Entre janeiro e novembro deste ano, 14 mil bebês internados foram atendidos por meio dos bancos, que arrecadaram 18 mil litros no período – a média mensal é de 1,7 mil. A enfermeira e coordenadora do Centro de Referência em Banco de Leite Humano do Distrito Federal, Graça Cruz, afirmou que novembro foi o pior mês de 2024, em se tratando de doações. “Infelizmente, houve uma queda, e gostaríamos de atender a demanda externa, mas dependemos da colaboração das mães”, afirmou.

Como doar

Qualquer mulher saudável, em período de amamentação, com excesso de leite e disposta a contribuir voluntariamente pode doar, independentemente da idade do bebê. É possível agendar para a coleta ser recolhida em casa, no DF e no Entorno, ou comparecer a um dos 14 bancos de leite humano e postos de entrega da capital do país.

Para recolhimento do leite materno em casa, basta agendar o serviço por meio do telefone 160 (opção 4) ou do site Amamenta Brasília. Depois do cadastro, uma equipe do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) entrega o kit de coleta e faz o transporte da doação até os bancos.

No caso das coletas feitas em casa pelas próprias doadoras, é necessário armazenar o leite em potes de vidro limpos e bem fechados com tampas plásticas. Em seguida, deve-se colocar a data e guardar o alimento imediatamente no congelador da geladeira ou do freezer, por até 10 dias.

“Os bancos de leite ficam responsáveis pela seleção e classificação, bem como pelo processamento e controle de qualidade do leite humano pasteurizado, a fim de reduzir a mortalidade infantil e melhorar a qualidade de vida da população”, completou Graça Cruz.

Em 2024, o DF teve, em média, 500 doadoras mensais. Os locais que recebem doações são os hospitais regionais da Asa Norte, de Sobradinho, de Samambaia, de Brazlândia, de Ceilândia, de Taguatinga, de Planaltina, do Paranoá e de Santa Maria, além do Hospital Materno Infantil de Brasília, da policlínica do Riacho Fundo e do posto de coleta de São Sebastião.

Fotos: Vinicius de Melo/Agência Brasília

Com informações do Metrópoles

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