RUSSO DE ARAQUE
17 de junho de 2019 11:37 |
“Combinar com os russos” é uma deliciosa lenda atribuída a Garrincha, na Copa de 1958.
Depois
de ouvir a explanação do técnico Feola de como a seleção brasileira
deveria atuar para derrotar a antiga União Soviética, Garrincha teria
perguntado: “mas combinaram com os russos?”.
Deltan
Dallangnol e sua trupe de procuradores federais sabiam que, para
condenar Lula sem provas, teriam que combinar com Sergio Moro, a quem,
ardilosamente, apelidaram de “russo”, nas conversas de grupo no Telegram
– um aplicativo russo.
Outra
explicação não há, portanto, para o apelido. Moro está longe de parecer
um russo, física e culturamente. Pelo contrário. Tem a aparência miúda
de um garoto de Lilliput e o conhecimento decorado dos concurseiros,
ainda assim, com graves deficiências no manejo da língua Pátria.
Logo,
está claro que, ao receber o apelido de “russo”, o ex-juiz não teve
outros méritos senão o de se prestar ao papel absurdo de condenar um
homem inocente em conluio com procuradores que, a essa hora, já deviam
estar com ele, no lixo da República.
E na cadeia.