PERTO DO FIM
16 de julho de 2019 00:44 |
Não se trata mais de culpa ou inocência, mas do tamanho
do abismo sobre o qual o País, governado por uma turba de
desqualificados, está prestes a ser jogado.
A
julgar pela fuga de Sérgio Moro e o silêncio da procuradora-geral da
República, Raquel Dodge, estamos todos por conta própria, à espera de
uma mega crise institucional provocada por uma paralisia política
próxima da estupidez.
Apoiado
por mentirosos, dentro e fora do governo, Sérgio Moro se mantém
escorado no hacker imaginário, um delírio com fôlego cada vez mais curto
e, por isso mesmo, com terrível potencial para se transformar em
tragédia: apoiadores do ex-juiz falam na prisão de um laranja disposto a
confessar adulterações nas mensagens do Telegram.
Trata-se
de cinismo, além de um flerte com perigo, mas talvez Moro, chefe da
Polícia Federal, com o apoio de Bolsonaro, esteja mesmo disposto a
dobrar a aposta contra o bom senso e a democracia.
Ele,
aliás, como de resto, o mundo todo, sabe que as mensagens são
verdadeiras e que, embora ainda esteja razoavelmente blindado, sua
atuação como chefe de fato da Lava Jato, em conluio com o Ministério
Público, é o fim da linha para suas ambições políticas.
Mais
ainda: a possibilidade real da anulação das sentenças da Lava Jato, uma
a uma, em efeito cascata, farão dele um alvo fácil dos muitos inimigos
que fez, ao longo dos últimos anos, e não só na esquerda.
Nessa
toada, vai acabar como muitos outros salvadores da pátria criados pela
Casa Grande para conter a força do povo e destruir lideranças populares:
caído, moralmente mutilado e, finalmente, esquecido.
O julgamento histórico é cruel e, em tempos de redes sociais globais, cada vez mais rápido.
Alexandro de Aguiar Albano
16 de julho de 2019 19:06As falsas autoridades brasileiras, que são muito bem pagos, pagos para que destruam toda dignidade humana do povo brasileiro, não são possuidoras de um mínimo de decência. Decência de um povo que há séculos foi ensinado a ser servil. E é, exatamente por isso que esse povo não se levanta contra toda essa humilhação que sofre. Pois, foram ensinados a viver sob o “mito da necessidade”. Um povo que até hoje, se contenta com migalhas. As migalhas distribuídas desde 1500.