O CONJE FUJÃO
9 de julho de 2019 15:24 |Não é de hoje que Sergio Moro planeja fugas.
Em dezembro de 2017, ele havia programado um “período sabático” de um ano, fora do Brasil, depois de ter cumprido a primeira e mais vigorosa carga da Operação Lava Jato.
Dilma Rousseff e o PT haviam sido apeados do poder, a economia brasileira estava em frangalhos, o fascismo tinha virado moda e, no Palácio do Planalto, Michel Temer iniciava o desmonte do estado social e venda do País, projeto bloqueado, até ali, nos 13 anos anteriores, pelos governos petistas.
Moro tinha cumprido uma missão que, no ano seguinte, imaginavam os golpistas envolvidos com a Lava Jato, resultaria na natural eleição de um candidato do PSDB para a Presidência da República. Algo, no entanto, saiu errado.
Mesmo com apoio da mídia e de grande parte dos representantes do poder econômico, o candidato tucano, Geraldo Alckmin, não parecia ter força para decolar. A direita brasileira apegou-se, então, outra vez, ao saco de maldades da Lava Jato. Moro foi obrigado a suspender o sonhado período sabático para cumprir outra missão, ainda mais urgente: prender e condenar Luiz Inácio Lula da Silva, favorito nas pesquisas para as eleições de 2018.
Sem Alckmin, um desastre ferroviário anunciado, e com Fernando Haddad potencialmente capaz de herdar os votos de Lula, mesmo na cadeia, Moro jogou todas as fichas na candidatura do fascista Jair Bolsonaro. Sabemos, agora, estava de olho num projeto de poder de curto prazo: tornar-se ministro da Justiça e, dali a dois anos, conseguir uma vaga no Supremo Tribunal Federal.
De novo, algo saiu errado.
Os vazamentos do Intercept Brasil abortaram os sonhos do ex-juiz e, novamente, Moro precisou ensaiar um plano de fuga, essas férias sem cabimento, apenas seis meses depois de começar no novo emprego.
Seria só ridículo, não fosse extremamente covarde.
Na comparação, Moro é um rato diante de Dilma Rousseff e Lula, pessoas a quem ajudou a perseguir e destruir pessoal e politicamente.
Dilma aguentou, de cabeça erguida, sem afinar a voz, o suplício das câmaras de tortura da ditadura. Depois, manteve-se íntegra durante o longo, cruel e injusto processo de impeachment a que foi submetida pelos golpistas de 2016.
Não entrou de férias, não anunciou período sabático. No Congresso Nacional, enfrentou seus algozes olho no olho, sem fugir de perguntas nem se esconder, como Moro, atrás de bajuladores baratos.
Lula, condenado, caminhou voluntariamente para o cárcere, quando poderia ter fugido. O fez porque nunca aceitou menos do que provar integralmente sua inocência.
Foi calado, humilhado, colocado numa solitária para morrer e ser esquecido, mas, para desespero desses cretinos flagrados pelo Telegram, está mais vivo e digno do que nunca.
Dilma e Lula nunca tiraram folga da dor que Moro lhes impôs.
O mesmo não se pode dizer dessa triste figura que não aguentou um mês levando petelecos nas redes sociais e já anuncia uma licença do trabalho para se “reenergizar”.
Não terá como voltar, porque, como dizia o caudilho Juan Domingo Perón, do ridículo, não se volta.
Fabricio Marcelo Fadel
11 de julho de 2019 14:16É notório que Moro sempre agiu de forma dolosa contra a Democracia e o contra o devido processo legal. Sua atitude de bastardia com a sociedade ressalta ainda mais essa característica. Tanto sabe que age dolosamente que sempre manteve-se diáfano pairando sobre a Nação como uma entidade. Os projetos dele visando sair do Pais Não se tratam de um Plano de fuga mas sim de um projeto edificado desde o dia em fora cooptado pelo serviço secreto Norte Americano para arrastar o Brasil para o atoleiro. O projeto americano visava apenas uma coisa : controlar nossos recursos naturais e financeiros; afinal alguém tinha que pagar a conta da crise Que o Capital vadio causará na América som Norte. Some-se a isso o fato dos Países Sul Americanos estarem se fortalecendo o que desestabilizava o controle Norte Americano na região. Uma AL unida com mercado forte, com indústria forte, reunidos sob a Umbrela protetiva da UNASUL era inaceitável para os EUA que não estava nada interessado em negociar em iguais condições com Países os quais, outrora vassalos, que agora demandavam tratamento equânime na mesas de negociação. Triste que a sociedade não perceba isso !