MORTE LENTA
28 de maio de 2019 11:13 |
De todos atos administrativos do ex-presidente Lula, o
mais correto, nobre e inteligente foi demitir Cristovam Buarque do
Ministério da Educação, por telefone.
Hoje, sabemos que a medida foi acertadíssima, no timing e no método.
Cristovam, ex-governador do Distrito Federal pelo PT, foi um péssimo governante e, no MEC, uma nulidade constrangedora.
Ressentido,
tornou-se um ativista da mediocridade até que, finalmente, fez o que se
esperava dele: pulou para o barco da direita, apoiou o golpe contra
Dilma Rousseff e votou a favor do congelamento de investimentos,
inclusive da educação, por 20 anos.
Em
pouco mais de duas décadas, deixou de ser um reitor respeitado da UnB
para virar uma aberração cognitiva no Twitter, onde vive um delírio
particular, sem nenhum filtro, exposto diariamente ao ridículo e ao
escárnio de seus ex-eleitores.