FANÁTICOS
27 de setembro de 2019 15:00 |
No cenário que se desnuda pós-Lava Jato e, agora, a
partir da revelação que um procurador-geral da República entrou armado
no STF, para matar um ministro a sangue frio, é possível entender, com
mais clareza, o estado a que chegamos.
Entre
o projeto de poder Sérgio Moro, a ganância de Deltan Dallagnol e,
agora, o delírio assassino de Rodrigo Janot, restou um país sabotado por
uma turba de fanáticos vendidos pela mídia como heróis contra a
corrupção.
Moro, fiador
de um presidente cuja demência tornou-se um fenômeno internacional, era a
terra plana em torno do qual os satélites mambembes do Ministério
Público gravitavam em órbitas doentias
O juiz mandava nos procuradores, de forma a prejudicar réus que ele iria julgar e, claro, condenar.
Os
procuradores, submissos ao juiz, tratavam de todo tipo de sujeira, de
superfaturamento de palestras a captação de provas ilegais, em ritmo de
quadrilha.
E, na chefia
do Ministério Público da União, Rodrigo Janot enfiava uma pistola na
cintura como parte de um plano pessoal de lavar a honra da filha com
sangue, dando um tiro na cara do ministro Gilmar Mendes – na sala de
lanches do STF.
Repito:
não basta libertar Lula, é preciso botar toda essa gente na cadeia e se
iniciar uma profunda investigação sobre os métodos e os lucros desse
bando de psicopatas.