
Olé! Trump é vaiado duas vezes, antes da final e durante premiação do Mundial de Clubes nos EUA. Quanta popularidade!
13 de julho de 2025 23:19O presidente norte-americano, Donald Trump, o xerife das guerras e tarifas do pleneta, experimentou duas vaias homéricas ao decidir comparecer, como chefe do país-sede, à final da Copa do Mundo de Clubes, realizada neste domingo, 13, no MetLife Stadium, em Nova Jersey. O primeiro episódio ocorreu durante a execução do hino nacional americano – veja aqui, mas há muitas imagens circulando pelo mundo -, quando a imagem do republicano surgiu nos telões da arena, ao lado do presidente-capacho da FIFA, o puxa-saco Gianni Infantino, e, no final, ao descer ao gramado – veja aqui -, para entregar a taça e as medalhas aos times.
Realmente não sei o que o nada inocente, que governa como um ditador e tarifou o mundo inteiro – inclusive o Brasil, em 50% -, defendendo Bolsonaro, esperava. a própria presença de um chefe de Estado, ao lado dos jogadores campeões, é uma afronta ao esporte.
A transmissão oficial do evento captou o momento em que o público reagiu com vaias à presença de Trump, que estava acompanhado da primeira-dama, Melania Trump, e do presidente da FIFA, Gianni Infantino. Em seguida, a imagem do presidente foi rapidamente substituída pela da banda militar que executava o hino.
Trump e Melania chegaram ao estádio cerca de meia hora antes da partida entre Chelsea e Paris Saint-Germain, que decidiria o campeão mundial de clubes. A presença do chefe de Estado exigiu um esquema especial de segurança, com reforço no efetivo policial, uso de cães farejadores e detectores de metais nas entradas. A segunda vaia veio na entrega da premiação, quando o pop star das bombas e tarifas decidiu descer ao gramado pra participar da entrega.
“O presidente Trump é o presidente dos EUA, um dos países-sede da Copa do Mundo, e ele abraçou imediatamente o Mundial de Clubes também. Eventos como esses são gigantescos. Você não consegue organizar torneios dessa magnitude sem o apoio dele”, disse Infantino a jornalistas no sábado, um dia antes da final.
Houve um forte protocolo de segurança para a entrada ao estádio de torcedores, jornalistas e convidados, como não havia acontecido nos outros jogos do Mundial, justamente por causa da presença de Trump. Havia mais bloqueios, maior contingente policial com cães farejadores e uma revista intensificada. O clima era de um evento militarizado.
Trump e a primeira-dama, Melania Trump, partiram de seu clube de golfe em Bedminster, Nova Jersey, por volta das 14h40 (horário de Brasília), para participar da final. Ele chegou ao estádio cerca de 30 minutos antes de a bola rolar. O republicano deve retornar na noite deste domingo para Washington.
O esquema especial de segurança por causa da presença de Trump incluiu também caça das Forças Armadas americanas e helicópteros, que sobrevoaram a cidade horas antes do duelo.
Ruas e avenidas foram fechadas nos arredores do estádio para o deslocamento do republicano, o que provocou congestionamento do lado de fora de carros e ônibus. A única linha de trem que para no MetLife também atrasou.
Não adiantou nada. Povo é povo, em qualquer lugar – e sabe reconhecer um ditador.
- Trump, ao lado do presidente da FIFA, Gianni Infantino. , levou uma vaia ensurdecedora no MetLife Stadium, em Nova Jersey. Primeiro, na hora do hino, e, nessa foto, quando Reece James ergue o troféu de campeão do mundo do Chelsea, e Trump fica na carona, no mesmo palco. Foto: Franck Fife
- Fonte: Brasil 247/Estadão, com agências internacionais