
VÍDEO – “Bolsonaro não tem condições de receber alta”, diz diretor de hospital
11 de abril de 2025 18:04O médico Luiz Roberto Fonseca, diretor do Hospital Rio Grande, onde Jair Bolsonaro (PL) está internado em Natal (RN), afirmou que o ex-presidente ainda não tem “condições” de receber alta da unidade. O profissional relata que o paciente já não está mais em uma situação de “urgência”, mas ainda passará por novos exames.
“Ele não tem condições de alta. Ele tem uma distensão abdominal, uma condição de semioclusão intestinal. Está em avaliação, imagiológica. Por agora, não há indicação de necessidade de intervenção cirúrgica de emergência. Após a sonda nasogástrica, a condição clínica melhorou, o que tira da condição de urgência”, afirmou Fonseca a jornalistas.
A necessidade de uma nova cirurgia é descartada no momento, de acordo com o médico. “Não tem sinais clínicos que falem a favor de um abdômen agudo obstrutivo ou um abdômen infeccioso que impõe a necessidade de intervenção cirúrgica”, prossegue.
Bolsonaro teve um andar inteiro isolado para o tratamento no hospital por “questões de segurança”, segundo Fonseca. Sobre o comportamento, o médico diz que ele está “de bom humor” e tem conversado normalmente com médicos e familiares.
O ex-presidente passou mal durante agenda no interior do Rio Grande do Norte e foi levado às pressas a um hospital em Santa Cruz. Ele teve que ser transferido até Natal, capital do estado, para ser avaliado por uma instituição maior.
Sua equipe médica está viajando ao Rio Grande do Norte para acompanhá-lo. Fonseca diz que seu quadro é “estável” e permite uma transferência para outro estado por meio de uma aeronave, mas a decisão “será da família”.
Mais cedo, o Hospital Rio Grande divulgou o primeiro boletim médico e afirmou que Bolsonaro “apresentou quadro de distensão abdominal e dor”. “O paciente está clinicamente orientado e sem dor após analgesia”, disse a instituição.
Um novo boletim deve ser divulgado às 17h desta sexta. Bolsonaro já passou por ao menos seis cirurgias desde que sofreu uma facada em 2018, durante evento de campanha em Juiz de Fora (MG).
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Reprodução/Diário do Centro do Mundo