
Ser de direita faz mal à saude: líder da ultradireita portuguesa, André Ventura, que concorre ao cargo de primeiro-ministro, foi ao chão durante discurso. De novo…
17 de maio de 2025 12:30Jovem líder da ultradireita portuguesa, com certeza, o deputado André Ventura, presidente de partido anti-imigração “Chega”, que concorre ao cargo de primeiro-ministro na eleição ao Parlamento, discursava para seus partidários em Tavira, no Algarve, quando parou para beber água. Veja vídeo. Após um gole, levou a mão ao peito, e, aparentemente sem ar, foi ao chão. Em fotos e vídeos exibidos ad nauseam, as imagens, espera ele, tenham causado mais comoção que preocupação. Não houve facadas, ok. Mais tarde, ele, constrangedoramente, deitado na cama, com sondas e o pijaminha hospitalar – o mais puro marketing eleitoral -, diz que interromperá campanha. A suspeita, segundo médicos, é de espamos no esôfago. Popularmente chamado de “cagaço”.


Perdoem a memória jornalística, mas não dá para não lembrar do candidato Flávio Bolsonaro, em 2016, que deixou o debate entre candidatos à prefeitura do Rio na Rede Bandeirantes após passar mal, ao vivo. Teria sido uma baixa de pressão. A contragosto, foi amparado pela médica e candidata Jandira Feghali (PC do B). Enfim…
O político é o nome do Chega para o cargo de primeiro-ministro nas eleições legislativas marcadas para este domingo (18) em Portugal. O partido vem crescendo nas pesquisas, mas ainda aparece em terceiro lugar.
Na quarta-feira (14) Ventura participava de um comício em Tavira, no sul de Portugal, quando passou mal pela primeira vez. Imagens do evento mostraram o candidato levando a mão ao peito e se abaixando logo após beber um copo de água. Em seguida, o político foi cercado por assessores e retirado do palco. Na segunda vez, em vídeo feito pela imprensa que o acompanhava em Odemira, no sul de Portugal, Ventura agarra o peito e tenta desfazer a gravata antes de cair nos braços de seus assessores, que o carregaram até um veílos.
Eleições em Portugal
Os portugueses vão às urnas neste domingo (18) para eleger um novo Parlamento, na terceira eleição legislativa em apenas três anos. A instabilidade política, provocada por escândalos e disputas partidárias, levou o país a mais uma antecipação do pleito.
A crise política começou após Montenegro ser acusado de usar a posição para favorecer uma empresa de consultoria administrada pelos filhos. Ele negou qualquer irregularidade.
Com isso, os portugueses vão às urnas pela terceira vez em pouco mais de três anos. As eleições anteriores ocorreram em março de 2024, quando a Aliança Democrática, liderada por Montenegro, venceu o Partido Socialista por menos de dois mil votos
As pesquisas mais recentes indicam que a coligação de Montenegro deve vencer novamente — desta vez com margem maior. Já os socialistas devem perder espaço, mas continuar como a segunda maior força política do país.
Fotos: de redes sociais
Fonte: CNN, G1 O Globo e outros veículos