
Cristina Kirchner: “Milei representa uma direita cruel, esotérica e contra o Estado. Um marginal da política”
3 de junho de 2025 00:35A ex-presidente Cristina Kirchner fez duras críticas ao governo de Javier Milei e ao ex-presidente Mauricio Macri, na noite desta segunda-feira (2). Hoje ela é uma das principais vozes opositoras e pretende unir o peronismo contra as políticas do presidente. Cristina disse que a gestão de Milei é uma “direita que chegou sem plano” à Presidência do país.
No seu entendimento, a eleição de Milei é resultado de uma trajetória que começou a ser construída em 2015 com a chegada de Macri à Casa Rosada, que acabou deixando a Argentina endividada.
A ex-presidente definiu Macri como líder de “uma direita mafiosa e cínica”. Para ela, a pandemia também contribuiu para o distanciamento do eleitorado da política, o que nutriu a votação em Milei em 2023. “Milei é mais do que um outsider da política. É um marginal. Um marginal que se preocupa com os ricos e não com os pobres.”

Durante a entrevista ao jornalista Gustavo Sylvestre, do canal C5N, ela definiu o governo Milei como “cruel” por não se sensibilizar com os mais vulneráveis e conceder privilégios para os mais ricos. “É uma direita cruel, esotérica e contra o Estado”, disse.
Do lado de fora do canal de televisão, seus apoiadores comemoraram quando ela confirmou que será candidata a deputada provincial nas eleições de setembro na província de Buenos Aires, a maior do país. O raciocínio de Cristina é que o resultado eleitoral de setembro pode influenciar a eleição de outubro para o Congresso Nacional.
Se o peronismo tiver uma votação expressiva em setembro, entende, a oposição pode colher melhores frutos do que Milei na corrida para a renovação parcial do parlamento, além da votação em si na decisiva província de Buenos Aires. Aqui, as eleições legislativas, que são realizadas na metade do mandato presidencial, são definidas como um plebiscito ao presidente. Ela acredita ter sido perseguida pela Justiça e por setores da imprensa porque, nos dois mandatos presidenciais, buscou a igualdade social.
Além de Macri, Milei costumava criticá-la em suas redes sociais. Cristina responde a processos na Justiça por acusações de corrupção. Ela nega irregularidades. Durante a entrevista, a ex-presidente chegou a dizer que seus algozes a querem “morta ou presa”. Em setembro de 2022, ela sofreu uma tentativa de assassinato.
Do lado de fora do canal de televisão, seus apoiadores comemoraram quando ela confirmou que será candidata a deputada provincial nas eleições de setembro na província de Buenos Aires, a maior do país. O raciocínio de Cristina é que o resultado eleitoral de setembro pode influenciar a eleição de outubro para o Congresso Nacional.
Se o peronismo tiver uma votação expressiva em setembro, entende, a oposição pode colher melhores frutos do que Milei na corrida para a renovação parcial do parlamento, além da votação em si na decisiva província de Buenos Aires. Aqui, as eleições legislativas, que são realizadas na metade do mandato presidencial, são definidas como um plebiscito ao presidente. Ela acredita ter sido perseguida pela Justiça e por setores da imprensa porque, nos dois mandatos presidenciais, buscou a igualdade social.
Além de Macri, Milei costumava criticá-la em suas redes sociais. Cristina responde a processos na Justiça por acusações de corrupção. Ela nega irregularidades. Durante a entrevista, a ex-presidente chegou a dizer que seus algozes a querem “morta ou presa”. Em setembro de 2022, ela sofreu uma tentativa de assassinato.
Imagens captadas do canal C5N, de Buenos Aires
Fonte: Brasil 247, com o canal C5N