Caio Bonfim faz história e conquista prata inédita para o Brasil na marcha atlética em Paris-2024

1 de agosto de 2024 10:39

O atleta Caio Bonfim fez história na madrugada desta quinta-feira (horário de Brasília) ao conquistar a medalha de prata na marcha atlética de 20 km em Paris. Aos 33 anos, Caio alcançou um feito inédito para o Brasil, sendo o primeiro a subir ao pódio nessa modalidade.

Durante toda a competição, Caio Bonfim se manteve entre os primeiros colocados, liderando o pelotão em diversos momentos. A prova foi intensa até o final, especialmente após Caio receber duas punições, o que adicionou emoção à disputa. Mesmo sob pressão, ele lutou até os metros finais, garantindo a prata.

“É um momento muito especial que Deus me deu a oportunidade de poder levar essa medalha pra casa, na frente dos meus filhos. A ficha ainda não caiu. Eu acho que essa medalha eterniza esse momento. E que a gente possa abrir ainda mais portas”, disse ele.

Caio Bonfim, que já havia terminado em quarto lugar nos Jogos Olímpicos do Rio-2016, finalmente conquistou sua medalha em Paris, com o tempo de 1h19m09s. Ele ficou apenas 14 segundos atrás do equatoriano Brian Daniel Pintado, que venceu com 1h18m55s. O espanhol Alvaro Martin completou o pódio com 1h19m11s.

Outros brasileiros na prova foram Max Batista, que terminou em 28º lugar, e Matheus Corrêa, que ficou em 39º.

Caio fez história ao ser o primeiro atleta brasileiro a conquistar uma medalha olímpica em sua quarta participação, após competir nos Jogos de Londres 2012, Rio 2016 e Tóquio 2021. Em Paris, ele finalmente alcançou o tão sonhado pódio.

A marcha atlética, modalidade que integra o atletismo, exige dos atletas uma técnica apurada, onde é necessário caminhar rapidamente mantendo sempre um pé em contato com o solo. Vale destacar que o esporte é um dos mais tradicionais nos Jogos Olímpicos.

Além disso, o gosto de Caio pela marcha atlética vem de família. Seus pais, ex-atletas e treinadores, sempre estiveram ao seu lado em sua carreira. Sua mãe, Gianetti Bonfim, é inclusive a treinadora da equipe brasileira em Paris, reforçando a conexão familiar no desenvolvimento do atleta.

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Foto de capa: Alexandre Loureiro/COB

Reprodução/Diário do Centro do Mundo

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