Alvo do imperialismo, Assange vai ao Vaticano para se despedir do Papa Francisco em gratidão pelo apoio que recebeu

26 de abril de 2025 11:47

O fundador do WikiLeaks, Julian Assange, que recentemente conquistou sua liberdade após anos de perseguição política e encarceramento, foi ao Vaticano para prestar uma homenagem pessoal ao Papa Francisco, que faleceu nesta semana. A visita, segundo relato publicado por sua esposa, Stella Assange, nas redes sociais, teve como objetivo expressar a profunda gratidão da família pelo apoio recebido do pontífice durante o período de maior sofrimento de Assange.

“Agora que Julian está livre, todos nós viemos a Roma para expressar a gratidão da nossa família pelo apoio do Papa durante a perseguição a Julian. Nossos filhos e eu tivemos a honra de nos encontrar com o Papa Francisco em junho de 2023 para discutir como libertar Julian da prisão de Belmarsh. Francisco escreveu para Julian na prisão e até propôs conceder-lhe asilo no Vaticano”, revelou Stella Assange.

Assange publicoenagem no X: https://x.com/wikileaks/status/1916055022233677843

A presença de Julian e sua família em Roma acontece em um momento particularmente simbólico: o Vaticano registrou a presença de cerca de 200 mil pessoas na Praça de São Pedro para o último adeus ao Papa Francisco, segundo autoridades locais. A despedida emocionada do líder da Igreja Católica, que demonstrou compaixão e coragem ao oferecer apoio público a Assange, confere ainda mais peso ao gesto do fundador do WikiLeaks. Francisco também ofereceu o mesmo apoio ao presidente Lula, quando ele foi prisioneiro político do imperialismo no período da Lava Jato – momento em que o sistema judiciário brasileiro foi sequestrado por interesses internacionais.

Julian Assange tornou-se um símbolo global da luta pela liberdade de expressão após revelar, através do WikiLeaks, documentos que expuseram crimes de guerra, espionagem e corrupção em nível internacional. A visita ao Vaticano e o reencontro com o Papa Francisco marcam um capítulo de redenção pessoal para Assange e reforçam a importância do apoio humanitário e diplomático em tempos de perseguição política. O gesto do pontífice permanece como um legado de coragem e de defesa intransigente dos direitos humanos frente às pressões do imperialismo.

Foto: Reprodução X
Fonte: Brasil 247

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