
Sol Nascente, uma das áreas mais carentes do DF, tem drenagem concluída e vias principais recebem pavimentação, com novas calçadas, meios-fios e um balão entre a região e Ceilândia
12 de junho de 2025 00:18Aproveitando o período de estiagem, as equipes da Secretaria de Obras e Infraestrutura do Governo do Distrito Federal (GDF) intensificaram a implantação de blocos intertravados nas ruas internas do Sol Nascente. Esse tipo de pavimento, além de sustentável, favorece a infiltração da água da chuva no solo, ajudando a evitar alagamentos e a impermeabilização da área. Os principais trechos de vias têm passado por transformações significativas nos últimos meses. Após a conclusão das obras de drenagem, o GDF intensificou os serviços de infraestrutura urbana, com a pavimentação dos Trechos 1 e 3 da cidade.
Além da pavimentação, estão previstas a construção de calçadas, meios-fios e um balão entre Ceilândia e Sol Nascente, que vai melhorar a mobilidade entre as duas regiões. Os investimentos no Sol Nascente já ultrapassam os R$ 630 milhões. Os recursos têm resultado em melhorias concretas para os mais de 95 mil moradores, que hoje contam com 95% de cobertura de água potável e rede de esgoto.
“Com a chegada do período de seca, conseguimos acelerar as obras de drenagem e infraestrutura no Sol Nascente. Esse é um momento importante para avançar em frentes que, durante o período chuvoso, enfrentavam muitas dificuldades técnicas. Nosso objetivo é claro: concluir todas as etapas da obra ainda em 2025”, afirma o secretário de Obras e Infraestrutura, Valter Casimiro. De acordo com ele, a medida é definitiva e traz benefícios para a comunidade. “O crescimento populacional de Pôr do Sol/Sol Nascente exigiu atenção redobrada do GDF, que passou a priorizar a urbanização da cidade. Com essas mudanças, nosso objetivo é trazer mais paz, tranquilidade e segurança para os moradores”, destaca o administrador regional, Cláudio Ferreira.
O Sol Nascente seria, segundo os critérios do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a segunda maior favela do Brasil. OMGDF contesta e diz que o local não atende mais aos critérios do IBGE para ser considerado uma favela, devido às melhorias em infraestrutura e serviços básicos promovidas nos últimos anos.
Imagem mostra que, aproveitando o período de estiagem, as equipes intensificaram a implantação de blocos intertravados nas ruas internas do Sol Nascente. Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasíli
Fonte: A partir de informações da Agência Brasília