Ativistas detidos em Israel estão em greve de fome em centro de detenção, diz delegação

3 de outubro de 2025 16:10

Parte dos ativistas que foram interceptados por Israel quando estavam a caminho de Gaza aderiram a uma greve de fome. Segundo comunicado da Delegação Brasileira do Global Sumud Flotilla, a intenção é “usar o próprio corpo como instrumento de denúncia e resistência”.

Mais de 400 pessoas de 44 países diferentes foram detidas pelas forças militares de Israel. O grupo viajava a fim de “levar ajuda humanitária” para Gaza. As embarcações já haviam sido atacadas por drones e, na quarta-feira (1°/10), foram interceptados

Entre as pessoas detidas, está o brasiliense Thiago Ávila, a sueca Greta Thunberg e parlamentares brasileiros, como a deputada federal Luiziane Lins (PT).

Acompanhamento jurídico

De acordo com o comunicado, na quinta-feira (2/10), advogados do Global Sumud Flotilla passaram a acompanhar os ativistas. Algumas audiências foram realizadas e poucos participantes assinaram o pedido de saída imediata.Play Video

“Deve ser ressaltado que a assinatura do Pedido de Saída Imediata implica no reconhecimento da entrada ilegal em israel, com imediata deportação, e o banimento por mais de 100 anos do intitulado território israelense”, disse o texto.

O Ministério das Relações Exteriores brasileiro manifestou que Israel foi “formalmente notificado da inconformidade do Brasil com as ações do governo de Israel”.

A pasta deve visitar e entrar em contato com os 15 brasileiros detidos ainda nesta sexta-feira (3/10).

  • Os ativistas humanitários, o brasileiro Thiago Ávila e a sueca Greta Thunberg, que compunham a tripulação da última flotilha sequestrada pelas forças de Israel, ainda em águas pacíficas antes de se aproximar da Faixa de Gaza. Parte da tripulação presa em um campo detenção iniciou greve de fome. Reprodução/@FreedomFlotilha
  • Fonte: Metrópoles

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