Haddad reclama de 1% que fez “inferno” na internet por causa do IOF

9 de julho de 2025 11:06

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, criticou o que contabliza como “1%” da população que foi à internet reclamar do aumento do IOF pelo governo, cujo decreto que acabou sendo derrubado pelo Congresso Nacional. Em entrevista exclusiva ao Metrópoles, Hadadd afirmou que não considera “razoável” o “inferno” feito na internet contra o IOF. Segundo ele, trata-se de 99% da população contra 1% que não paga o que ele considera justo.

Veja a entrevista aqui.

Entrevista do ministro Haddad ao Metrópoles. “Não é razoável que 1% da população faça esse inferno na internet dizendo que estamos colocando o ‘nós contra eles’. Nós quem? 99% contra 1%. E contra por quê?.” Reprodução portal Metrópoles.

“Não é razoável que 1% da população faça esse inferno na internet dizendo que estamos colocando o ‘nós contra eles’. Nós quem? 99% contra 1%. E contra por quê? Se eles não pagam o que nós pagamos? Se eles pagassem o que nós pagamos, 99%, estava de boa. Mas esse 1% não quer pagar nem o que os 99% pagam”, afirmou o chefe da equipe econômica.

O ministro defendeu o aumento do IOF, reafirmando o discurso do governo de que as mudanças no imposto não atingirão “quem já paga”. Segundo ele, apesar do foco na arrecadação, o governo está corrigindo distorções.

“A pessoa que paga no cartão de crédito, paga IOF. Sempre pagou. E inventaram uma forma de driblar o IOF câmbio. A gente fechou. Não pode isso aqui. Todo mundo tem que pagar igual. A questão do risco sacado, é uma operação de crédito. Todo mundo sabe disso. Inventaram um jeito de falar que ‘não é bem uma operação de crédito’, para não pagar IOF. Fechamos a porta. Usar VGBL para diferir pagamento de imposto de renda. Não tem nada a ver com previdência. Tem a ver com a pessoa não querer pagar imposto de renda e diferir no tempo. Até um determinado limite é muito bom para o trabalhador, para as famílias. A partir de um determinado limite, é planejamento tributário. O Bolsonaro, esse sim, aumentou IOF da pessoa física. Operação de crédito para pessoa física nós não mexemos”, afirmou.

Imagem do ministro Fernando Haddad. Foto: Diogo Zacarias / Ministério da Fazenda.

Fonte: Metrópoles

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